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A Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. Ela nos guia, ensina, corrige e prepara para toda boa obra. Nosso ministério é dedicado a compartilhar o amor de Cristo através da Palavra.

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    InícioLivrosJ%C3%B3Capítulo 30

    J%C3%B3 30

    1

    Mas agora zombam de mim os de menos idade do que eu, cujos pais teria eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.

    2

    Pois de que me serviria a força das suas mãos, homens nos quais já pereceu o vigor?

    3

    De míngua e fome emagrecem; andam roendo pelo deserto, lugar de ruínas e desolação.

    4

    Apanham malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento são as raízes dos zimbros.

    5

    São expulsos do meio dos homens, que gritam atrás deles, como atrás de um ladrão.

    6

    Têm que habitar nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e dos penhascos.

    7

    Bramam entre os arbustos, ajuntam-se debaixo das urtigas.

    8

    São filhos de insensatos, filhos de gente sem nome; da terra foram enxotados.

    9

    Mas agora vim a ser a sua canção, e lhes sirvo de provérbio.

    10

    Eles me abominam, afastam-se de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir.

    11

    Porquanto Deus desatou a minha corda e me humilhou, eles sacudiram de si o freio perante o meu rosto.

    12

    À direita levanta-se gente vil; empurram os meus pés, e contra mim erigem os seus caminhos de destruição.

    13

    Estragam a minha vereda, promovem a minha calamidade; não há quem os detenha.

    14

    Vêm como por uma grande brecha, por entre as ruínas se precipitam.

    15

    Sobrevieram-me pavores; é perseguida a minha honra como pelo vento; e como nuvem passou a minha felicidade.

    16

    E agora dentro de mim se derrama a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.

    17

    De noite me são traspassados os ossos, e o mal que me corrói não descansa.

    18

    Pela violência do mal está desfigurada a minha veste; como a gola da minha túnica, me aperta.

    19

    Ele me lançou na lama, e fiquei semelhante ao pó e à cinza.

    20

    Clamo a ti, e não me respondes; ponho-me em pé, e não atentas para mim.

    21

    Tornas-te cruel para comigo; com a força da tua mão me persegues.

    22

    Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e dissolves-me na tempestade.

    23

    Pois eu sei que me levarás à morte, e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes.

    24

    Contudo não estende a mão quem está a cair? ou não clama por socorro na sua calamidade?

    25

    Não chorava eu sobre aquele que estava aflito? ou não se angustiava a minha alma pelo necessitado?

    26

    Todavia aguardando eu o bem, eis que me veio o mal, e esperando eu a luz, veio a escuridão.

    27

    As minhas entranhas fervem e não descansam; os dias da aflição me surpreenderam.

    28

    Denegrido ando, mas não do sol; levanto-me na congregação, e clamo por socorro.

    29

    Tornei-me irmão dos chacais, e companheiro dos avestruzes.

    30

    A minha pele enegrece e se me cai, e os meus ossos estão queimados do calor.

    31

    Pelo que se tornou em pranto a minha harpa, e a minha flauta em voz dos que choram.